É assustador, no Brasil cerca de 1000 crianças morrem todos os anos vítimas de afogamentos. A maioria dos casos é evitável. Separamos algumas dicas para você proteger seu filho.
1. NUNCA deixe a criança sozinha
Mesmo que seja rapidinho, que a criança esteja de boia ou coom outra criança maior supervisionando. Um acidente pode acontecer em questões de instantes. A regra maior é estar presente a todo tempo que a criança estiver perto ou dentro da água. O afogamento acontece muito rapidamente, em questões de minutos e até segundos a criança pode ter uma parada cardiorrespiratória.
2. Piscina de clube
Primeiro verifique o estado do ambiente no geral: se não há azulejos quebrados, se os pisos não são muito escorregadios, se a piscinas fundas são cercadas e separadas das piscinas infantis – o risco de uma criança escapar sem ser vista e parar na piscina de adultos é muito grande! Também verifique se há um salva-vidas disponível. Infelizmente, apenas no Rio de Janeiro é obrigatório a presença do profissional.
3. Piscinas de casa ou prédio
Esses tipos de piscinas devem estar cercadas dos 4 lados por muros com pelo menos 1,20 de altura, impossibilitando que uma criança pule. O portão de acesso precisa ter uma tranca alta e permanecer sempre trancado. A cobertura da piscina precisa ser firme e muito bem presa em todos os lados, de forma que sustente o peso de uma pessoa caso alguém caia. O perigo é ela ficar flexível e, se uma criança cair, ser “engolida” pela capa que afunda, e se afogar. Já existe no mercado sensores de movimento para serem colocados na própria piscina ou no ambiente onde ela fica. Mas o ideal ainda é manter o portão fechado e sempre, sempre supervisionar a criança.
4. Boias ajudam
O ideal é que a criança fique sempre com bóia. Mas ela pode furar,além do que as boias de braço não apoiam o corpo todo. A criança pode virar com o rosto para água e se afogar. Até os três, quatro anos, o adulto deve ficar dentro da piscina com ela. No caso das mais velhas, pode-se ficar tomando sol ao lado da borda, mas de olho aberto! Existem vários modelos de boias no mercado, inclusive com o uso de personagens infantis que facilitam a aceitação da criança.
5. Outros riscos
Fora da água há riscos de quedas por conta de bordas mal feitas ou pisos escorregadios, que podem levar a traumas e fraturas de crânio e membros. Dentro da água há o problema de cortes e lesões causados por azulejos quebrados ou lascados, ficar preso na escada, ser sugado pelo ralo, principalmente o cabelo. Existe no Brasil um tipo de ralo que possui sucção por bombas tão forte que é capaz de sugar o cabelo de uma pessoa, por exemplo, sendo praticamente impossível retirá-la do local sem desligar o equipamento. Esse tipo de ralo foi proibido nos Estados Unidos, por conta do número de mortes que já causou. Enquanto eles são permitidos em nosso país (infelizmente os projetos de leis ainda estão em tramitação), o melhor é evitar locais que o usem, ou exigir a colocação de uma tela protetora que diminui o risco de acidentes.Observe as condições da piscina antes de deixar seu filho entrar na água.