Gestante com leucemia precisa de doador de medula óssea
A professora goiana Karise Gonçalves Oliveira, 34 anos, após descobrir que estava grávida, recebeu o diagnóstico de leucemia aguda, um tipo bastante severo do câncer. Casada e mãe de um menino de 1 ano e 8 meses, ela está no terceiro mês de gestação. Ela só descobriu o câncer após fazer os primeiros exames do pré-natal. A partir de então, foi criada uma campanha na internet com intuito de encontrar doador de medula óssea compatível.A campanha "Todos pela Karise" está firme na web e já sensibilizou centenas de goianos. No Instituto Federal de Goiás (IFG), onde ela trabalha, cerca de 400 funcionários se tornaram doadores de medula fazendo o cadastro no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).Segundo a página da campanha, o médico deu até três meses para conseguir um doador de medula óssea compatível. Foi iniciada uma corrida contra o tempo para salvar a vida da Karise e do seu bebê.Karise recebeu a confirmação da leucemia no dia 22 de junho e desde então mudou completamente sua rotina. Ela parou de lecionar no IFG e interrompeu o curso de direito na Universidade Federal de Goiás. Ela conta que está isolada de tudo em casa, e só sai para ir ao médico, pois não pode pegar outra doença.O caso de Karise é bem delicado. Como ela está grávida, precisa de medicação que não afete o bebê. Por isso, inicialmente, ela faz uso de uma medicação não tão agressiva. E só pode iniciar a quimioterapia a partir da 12ª semana de gravidez.Segundo Karise, cada dia que passa é uma vitória. E a intenção é adiantar o parto o máximo que conseguirem para o bebê ficar bem e ela poder se recuperar. O transplante de medula só pode ser feito depois do parto.