Mastite: toda lactante vai enfrentar essa inflamação?

Desafios na hora de amamentar são comuns às recém-mamães. A mastite, uma inflamação da mama que pode vir acompanhada de infecção e que provoca dor, febre e mal-estar, pode acometer cerca de 10% das mulheres que amamentam. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que de 74% a 95% dos casos de mastite ocorrem nas primeiras 12 semanas após o parto.

A mastite acontece por causa de uma infecção bacteriana, ou seja, as bactérias penetram na pele quando há uma rachadura perto ou ao redor do mamilo. Também ocorre quando há obstrução dos dutos de leite, que o transportam das glândulas mamárias para o mamilo. Se eles são bloqueados, há acúmulo de leite na mama, o que causa inflamação, podendo resultar em infecção.

O leite que fica estagnado fornece um ambiente propício para o aumento das bactérias. O especialista reforça que se a mastite não for tratada precocemente, pode evoluir para um abscesso (pus).

Na maioria das vezes, a mastite afeta apenas uma das mamas, com os seguintes sintomas:

• Inchaços ou aumento dos seios;
• Vermelhidão, sensibilidade ou uma sensação de calor na mama; • Coceiras;
• Calafrios;
• Pequenos cortes ou feridas no mamilo;
• Febre;
• Endurecimento da mama;
• Dores no corpo;
• Sensação de mal-estar.

Tratamento e prevenção
Na mastite lactacional, o tratamento se faz com antibióticos por até 21 dias e a manutenção da amamentação. Quando não tratada adequadamente, a inflamação causa pus na mama. Em alguns casos mais graves, a paciente pode perder uma parte da mama quando há necrose do tecido mamário. Por isso é fundamental buscar ajuda médica quando surgirem os sintomas.

É possível minimizar os riscos de uma mastite quando o leite é drenado totalmente dos seios durante a amamentação. E também garantindo que o bebê realize a pega adequada durante as mamadas para evitar rachaduras nos mamilos, portas de entrada para bactérias.

Extrair uma pequena quantidade de leite com as mãos ou bombinha antes de amamentar pode ajudar. A recomendação é amamentar primeiro o lado afetado, quando o bebê estiver com mais fome e sugando com mais força. E é preciso também variar de posição durante a amamentação e usar sutiã que dê sustentação.

 

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