Causas
Todo mês, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas.
Fatores de Risco
Adolescentes que apresentam dor pélvica recorrente que não apresentam melhoras com medicamentos específicos para dor;
Começar a menstruar muito cedo;
Nunca ter tido filhos;
Ciclos menstruais frequentes;
Menstruações que duram sete dias ou mais;
Problemas como hímen não perfurado, que bloqueia a passagem do sangue da menstruação;
Anormalidades no útero;
Sintomas
Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
Dor pré-menstrual;
Dor durante as relações sexuais;
Dor difusa ou crônica na região pélvica;
Fadiga;
Sangramento menstrual intenso ou irregular;
Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;
Dificuldade para engravidar e infertilidade.
Diagnóstico
O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros exames de laboratório.
Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda. Em alguns casos, o médico ginecologista solicitará uma ressonância nuclear magnética e a ecocoloposcpia.
Tratamento
Existem dois tipos de tratamentos: cirúrgico e medicamentoso. Cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença em cada caso e recomendar o melhor tratamento. E dependendo da situação, ambos os procedimentos são realizados.
No tratamento cirúrgico, a endometriose é removida por meio de uma cirurgia chamada laparoscopia. Já no tratamento medicamentoso, a paciente conta com uma série de medicamentos como: analgésicos, anti-inflamatórios, análogos de GNHR, Danazol e Dienogeste. Atualmente também é possível reduzir os sintomas utilizando o DIU com levonorgestrel.
Somente o médico poderá avaliar cada caso individualmente e realizar o tratamento adequado.