As manchas acastanhadas que costumam surgir na gravidez, também conhecidas como melasma, incomodam muito as mulheres e, consequentemente, diminuem sua autoestima. As temidas marcas escuras aparecem principalmente na pele do rosto, braços e colo, e são bastante resistentes. Essas manchas se manifestam com frequência em mulheres (principalmente as morenas) com entre 20 e 50 anos de idade, e são um problema cada vez mais comum durante a gestação e também no pós-parto.
“Isso acontece porque, durante esse período, há um estímulo maior para a liberação de hormônios femininos que fabricam mais melanina, responsável pela pigmentação”, explica o dermatologista Dr. Alessandro Alarcão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Além disso, o sol também tem sua parcela de culpa, porque favorece muito o surgimento das manchas.
Inovação
Uma nova tencologia a laser está sendo usada para solucionar esse problema que afeta tanto as mulheres. “Esse novo laser é uma tecnologia que emite os mais velozes disparos, contabilizados em picossegundos (impulsos ultracurtos emitidos num bilionésimo de segundo), que atravessam as camadas da pele sem danificá-las. Além de retirar as manchas, ele vai estimular, a um só tempo, a produção de elastina e de colágeno na pele humana”, diz o dermatologista.
Como esse laser, o tratamento de manchas e do melasma também alcança resultados superiores às técnicas até então disponíveis. Em geral, 30% dos casos de melasma não apresentavam nenhum tipo de melhora. Com a nova tecnologia, é possível remover de 80% a 100% das manchas. As aplicações são realizadas apenas uma vez por mês, e devem ser repetidas quatro vezes, a cada 30 dias.
Segundo o Dr. Alessandro Alarcão, a nova técnica é a menos invasiva já descoberta, até o momento, entre os tratamentos a laser. “O paciente pode se submeter às sessões e continuar sua rotina diária. A recuperação é rápida e indolor. E as aplicações podem ser feitas sobre qualquer tipo de pele. É importante para o paciente que os resultados sejam alcançados sem esse período de afastamento das atividades diárias, algo impensado no tratamento com outros lasers que podem chegar a exigir até três semanas de repouso”, explica o dermatologista.