“Qualquer gestante que se sinta incomodada com esses aspectos e que tenha liberação médica pode se submeter ao tratamento. Existe contraindicação apenas para as pacientes que têm trombose venosa profunda, hipertensão não controlada, insuficiência renal e qualquer doença relacionada ao sistema linfático ”, explicam as fisioterapeutas Dra. Daniella Mendonça e Dra. Paula Nayara.
As massagens, normalmente, são iniciadas a partir do terceiro mês de gestação e realizadas pelo menos duas vezes por semana. O procedimento é feito com a paciente deitada com a barriga para cima, para que a drenagem seja realizada na face, braços, mãos, pernas e pés, dando sempre maior importância ao membro mais inchado. Em seguida, a paciente deita de lado, para que a massagem possa ser realizada na parte posterior das pernas e finalizada nas costas. “Lembrando que é importante que caso a posição não esteja confortável, a mamãe informe ao profissional,” acrescentam as fisioterapeutas.
Os mesmos benefícios são sentidos no período de pós-parto. Geralmente após o parto a mulher acumula muito líquido, ficando inchada, e a drenagem ajuda na eliminação de toxinas e excesso desse líquido, melhorando o aspecto da pele e dando a sensação de redução do peso corporal. “Portanto, drenagem linfática não emagrece. Apenas ajuda na redução de medidas decorrentes do acúmulo de líquidos”, alertam.
Cuide-se no pós-parto!
No pós-parto, a mamãe pode ainda aproveitar de alguns aparelhos para se livrar de problemas estéticos que a incomodam. O Manthus, explicam as fisioterapeutas, é um equipamento computadorizado, destinado à medicina e fisioterapia estética, que possibilita o tratamento da gordura localizada e celulite, por meio de um procedimento indolor e não invasivo. “Há também o equipamento de radiofrequência, que auxilia, principalmente, na redução da flacidez”, concluem.