Conheça os benefícios da microfisioterapia no pós-parto
Ansiedade, medos, dores, irritabilidade, choro fácil e melancolia são sintomas comuns no pós-parto. Nesse período, é normal que a mulher fique mais sensível, pois o momento é mágico e ao mesmo tempo delicado. Há uma desordem metabólica que influencia muito no emocional da recém-mamãe. Sem mencionar que a recuperação progressiva do seu corpo e o retorno ao seu estado anterior poderão também ser fontes de oscilações de humor. Para ajudar a mulher a passar por esse momento com mais tranquilidade, a microfisioterapia é uma novidade que vem sendo muito bem recebida pelas mamães.Trata-se de uma técnica manual que visa tratar a causa da doença e não apenas seu sintoma, olhando o organismo como um todo. Segundo a fisioterapeuta com formação em microfisioterapia, Dra. Gabrielle Munhoz, por meio de toques sutis, identificam-se as cicatrizes celulares presentes nos tecidos que perderam sua função e vitalidade normal após eventos agressores ao organismo sentidos de forma consciente ou inconsciente. E então elas são corrigidas a fim de promover a normalização e a regulação das regiões corporais afetadas.“Essas cicatrizes na membrana da célula podem ser de origem traumática, emocional, tóxica, infecciosa e vibratória. Muitos dos bloqueios que carregamos na vida têm origem ainda no ventre e podem aparecer em diferentes momentos, ainda na infância, na adolescência ou mesmo na vida adulta”, avalia a especialista.Vantagens para mãe e bebêPassar por sessões de microfisioterapia no pós-parto - e até mesmo na gestação - é saudável e eficiente para aliviar tanto a mãe como o bebê. “Durante os 9 meses, a vida segue com suas alegrias e dificuldades. E quem sente tudo o que se passa com a mamãe é o bebê. Ligado a ela, ele absorve os sentimentos, o medo, a ansiedade, sensação de abandono e outros traumas que possam ser vividos nesse momento. Se algo ruim acontece, o bebê não precisa carregar! Não é dele”, pondera.Além disso, a microfisioterapia pode auxiliar o bebê aliviando sintomas comuns do período como alteração do sono, refluxo, cólicas, constipação, dificuldade para urinar, alergias, ausência de fome, ausência de lágrimas, prostração, choro inconsolável, alterações emocionais ou físicas após vacinas. Segundo a Dra. Gabrielle, a técnica não possui contraindicações, nem há idade recomendada para iniciar o tratamento. “A pessoa pode ter ou não queixas físicas ou emocionais, pois a microfisioterapia atua preventivamente também”, informa. Ela explica que as sessões são realizadas com intervalos de 30 a 60 dias, prazo necessário para que o corpo promova a autocorreção. Os resultados podem surgir desde a primeira até a terceira sessão.